Naon sei c vcs estaon taon ansiosos,ao menos eu ficaria e soh naon tow pq ja li,dessa vez li antes sim,naon deu pra resistir,mas o mais importante eh q agora nguém vai mais precisar esperar,pq ja vo terminar essa história e ja dxo mais uma intera! Assim vcs me perdoam,ta bom? Vamu v? (Ou ler)
Continuação das 3 covas abertas
Foi quando vi um daqueles monte de terra se mexer. E uma mulher levantou-se de dentro da terra.A mulher levantou-se, vagarosamente... Suas roupas estavam cobertas de pó, rasgadas, seus cabelos desgrenhados. Esta mulher não havia me visto, estava na estrada abaixo da casa. Ela pos-se de pé, de costas para onde eu estava. Não sei se falou alguma coisa mas terra em cima dos outros dois túmulos também se moveram e mais duas mulheres, semelhantes a primeira, saíram de dentro deles. As três nada falaram. Ficaram um tempo paradas. O estranho é tudo era devagar. Como em câmera lenta. E daquela maneira lenta se viraram todas as três ao mesmo tempo para onde eu estava, me encararam com aqueles olhos mortos mas maliciosos e começaram a subir, arrastando-se na estrada, em direção a janela onde eu estava ainda, observando.De repente, parece que acordei. Sabia que elas queriam entrar na casa da vovó. Aflita, corri na porta e vi minha avó ao longe, no portão com alguém. Também sabia, não sei como, que enquanto a minha avó não voltasse eu não tinha que lutar com aquelas criaturas mortas-vivas, apenas tinha que impedir a entrada delas na casa. Só ela podia resolver aquilo. Era isso que martelava na minha cabeça. Fechar tudo, impedir a entrada até vovó chegar. Só ela podia resolver aquilo.Comecei a fechar tudo. A porta da frente, as janelas dos quartos, a porta da cozinha, e de vez em qdo olhava pela janela da sala para ver se elas já estavam chegando. Era um frenesi, um afobamento, e cada vez que olhava pela janela e elas se aproximavam cada vez mais, bem devagar. Fui ao quarto da minha avó fechar a janela e quando voltei para a sala já podia ver as cabeças daquelas coisas. Corri para a janela da sala e tentei fechar o lado esquerdo primeiro, quando a cabeça de uma delas impediu. Abri um pouco mais e empurrei a cabeça pra longe e fechei ao mesmo tempo puxei o lado direito. Foi quando aquela primeira mulher que se levantou da cova me olhou zangada e segurou no meu braço.
Uma dor cortante me invadiu. Aquela mão tinha tanta força!!! Puxei o braço varias vezes até finalmente me soltar e fechei a janela totalmente. O tempo todo ficava esperando minha avó voltar e pensava, sem parar: - Só tenho que mante-las fora da casa. Até minha avó chegar. Só ela pode resolver isso. Engraçado é que a casa da vovó parecia ser muito maior e ter mais quartos e janelas e portas a serem fechadas. Eu continuava fechando tudo sem parar. E parecia que as três mortas-vivas estavam a um passo de entrar na casa, quando eu conseguia trancar tudo, no ultimo segundo. Foi quando lembrei de fechar uma porta (que não existia na casa) que ficava entre a sala e a cozinha. Também era uma porta de madeira, com venezianas, onde se puxavam dois lados e o mesmo trinco de girar. Cheguei nesta porta e puxei os dois lados. Quando girei o trinco, olhei pelas venezianas e vi os pés das criaturas já dentro da cozinha!!!! Ainda olhando pelas frestas das venezianas vi desistirem de entrar por ali e as vi se arrastando para fora da casa na tentativa de entrar por outro lugar que não estivesse trancado.Foi quando duas mãos me seguraram por trás. Gritei apavorada e desmaiei.
Incendio na Rua 3
Quando eu tinha 8,9 anos moravamos eu, meu irmão que tem 4 anos a menos que eu, minha mãe e meu padrasto, num apartamento terreo, com outro em cima. Era um prédio que havia passado, recentemente, por uma grande reforma, porque o dono ia se casar e ia morar no ap de cima. Nossa vida transcorria sem grandes problemas quando a minha mãe adoeceu inexplicavelmente. Ela começou a ter inumeras lesões em ambas mãos, lesões tão profundas que não existia mais pele, ficavam em carne viva. Como a mais velha, apesar de criança ainda, cuidava da minha mãe. Dava banho, comida na boca. Minha mãe chorava inconsolavelmente. Primeiro, pq os medicos não descobriam o que ela tinha, segundo pq ela sempre foi uma mulher ativa e estava, praticamente, invalida.Desesperada, sem mais onde e a quem recorrer, minha mãe apelou para a religião. Ela, assim como todos nós fomos criados na religião cristã-evangelica, mas minha mãe simplesmente esqueceu disso, e procurou ajuda em centros espiritas e de candomblé. Antes de continuar a estória, quero esclarecer que o que aconteceu nada tem a ver com esta ou aquela religião, nem quero polemizar. Apenas contarei os fatos como lembro.Uma noite fomos a um ritual. Eu odiava aquilo. Toda aquela gente com roupas típicas, velas, incenso e um batuque ensurdecedor. Na porta, minha mãe conversa com um dos participantes e ele indica um pai de santo... Eu estava do lado de fora, e para entrar tive que tirar os sapatos. Engraçado que não estava assustada. Estava com raiva por estar ali. Minha avó tinha me criado e ensinado que nossa crença era outra. Senti que a estava traindo.Entrei com a minha mãe naquele lugar, com as mãos dela vermelhas, sangrando.Ela sentou num banquinho e um homem de branco, cheio de guias, fumando um charuto ficou diante dela. Fiquei só olhando aquilo. Ele fecha os olhos, dá umas baforadas, fica murmurando hummm hummm..De repente, arregala os olhos e grita:_ Sai daqui, sai daqui!!! Seu caso não é comigo!!!Seu caso é para o Deus-Vivo!!!Saímos de lá. Minha mãe arrasada. Ela se recusava a procurar a minha avó. Elas haviam brigado seriamente e dentre os motivos do desentendimento estava justamente, a nossa crença. Mas o pior estava ainda por vir. Com a minha mãe impossibilitada de fazer qualquer coisa, a mãe do meu padrasto foi morar lá em casa. Havia um quarto independente, grande, onde minha avó (eu considerava assim) se alojou. Foi um inferno. Meu padrasto se desdobrava para cuidar da casa, minha mãe estava cada vez mais desesperada, a minha avó se metia na vida deles. Ensinaram a minha mãe a acender velas para o anjo da guarda. E ela fazia isso todas as segundas feiras sempre comigo junto. Sempre acendia debaixo do tanque, na área de serviço.Enquanto isso, minha mãe foi encaminhada para o Instituto Oswaldo Cruz, para o centro de pesquisas pq nenhum medico diagnosticava o que ela tinha nas mãos.Nessa roda viva, de brigas, discussões, doença, meu padrasto estava enlouquecendo.Um dia, após outra briga violenta entre minha mãe, meu padrasto e a mãe dele, ele saiu de porta afora, e enfartou na porta de casa. Ele só tinha 32 anos. Eu o vi cair no meio da rua, corri pra lá desesperada, chamei os vizinhos. Felizmente não foi fatal. Ele teve sorte de sobreviver.Neste dia, minha mãe teve um acesso de fúria, quebrou tudo dentro de casa, inclusive as velas que ela acendia. Enquanto ela quebrava tudo, vultos, gritos, lamentos e choros eram ouvidos pela casa. Os “espíritos” imploravam por velas, por luz. Minha mãe gritava com eles, dizendo que não ia acender mais nada, para eles irem embora de lá e ia quebrando tudo.Eu me escondi atrás da cama e fiquei lá assustada demais para fazer qualquer coisa.
As portas e janelas batiam abrindo e fechando sozinhas, as luzes piscavam, aqueles vultos flutuantes pela casa... Minha mãe brigava com estes seres e no fim, quando ela não arredou o pé, ouviu-se uma ameaça:_ Você vai ver o que eu vou fazer com vc e com a sua família!!!Neste dia, ninguém dormiu. Meu padrasto no hospital, minha mãe em choque, a vizinha de cima pegou a mim e a meu irmão e nos levou para cima, para dormirmos.No outro dia, minha mãe decidiu que sairia daquela casa. Duas semanas depois, estávamos prontos para mudar. Haviam encontrado uma casa e a compraram. Mas só poderíamos mudar quando os antigos moradores desocupassem a casa. Teríamos q esperar mais uns 10 dias para isso.Minha mãe mandou encapar os sofás que ela havia detonado naquele dia fatídico. Minha única preocupação era como levar minha gata comigo. Minha mãe havia me alertado que gatos gostam da casa, não dos donos. Num fim de semana antes de mudarmos, fui dormir no sofá novo. Minha mãe não tinha colocado na sala pq era pra casa nova. Mas eu cismei de dormir lá. Quando acordei havia fumaça e fogo pelas paredes. Um barulho ensurdecedor. Vidros sendo quebrados. Uma gritaria. Terror. Eu estava trancada no quarto, sozinha, no meio de um incêndio de proporções descomunais. Eu ia morrer ali.
Vcs já viram um incêndio de perto? É algo assustador e fascinante de assistir. O fogo se alastra numa velocidade impressionante. Lambe paredes, portas, teto. Faz um barulho assim uhhhhh.. uhhhhh.. e estala. E sufoca. E queima. E hipnotiza.A casa estava pegando fogo rapidamente. Ouvi batidas na porta ou era na janela. Não lembro bem. Só sei que quando a porta se abriu o fogo aumentou ainda mais e uma figura de mulher se aproximou de mim, me envolveu nos braços e me tirou de lá. Eu estava semi inconsciente. Será que sonhei? Quando dei por mim estava na ambulância e minha mãe histérica gritava do lado de fora. Meu irmão havia desaparecido. O que aconteceu é que meu irmão, que é uma peste até hj, pegou meus cadernos de escola, e tacou fogo em baixo do sofá onde eu dormia. Quando ele viu o fogo se alastrar, fugiu. E se escondeu quando viu os bombeiros e a policia chegando. Achou que seria preso.O que levaria uma criança de 4 anos fazer algo assim??? Ele não sabe responder até hj.A casa ficou completamente destruída. Mas minha mãe tinha guardado muitas caixas da mudança no quarto do lado de fora. Isso foi a nossa sorte. Muita coisa se salvou por este motivo.Ainda tivemos que ficar na casa incendiada porque não tínhamos onde ir. Faltavam alguns dias ainda para nos mudarmos. No dia anterior da nossa mudança eu estava empolgadissima. Minha gata tinha dado crias.. 8 gatinhos.. lindos.. fofos.. Arrumei uma caixa grande e conforme iam nascendo eram depositados lá. Foi o meu primeiro contato com o milagre da vida. Eu não dormi assistindo o nascimento deles. Devia ser umas 3 horas da madrugada e meus pais aproveitaram e foram terminar de arrumar a mudança. O caminhão sairia pela manhã. Minha mãe disse q eu teria que deixar os gatinhos na antiga casa, até eles crescerem um pouco pq eles eram bebezinhos não poderiam ir conosco. Prometeu que viríamos buscar uns dias depois.De repente, aconteceu algo incrível e aterrorizante.
De repente, aconteceu algo incrível e aterrorizante. Uma ratazana entrou em casa. Foi uma correria. Meu padrasto pegou uma vassoura e foi atrás dela. Vi algo que jamais esquecerei. A ratazana ficou de pé nas duas patas, e avançou no meu padrasto. Ele estava com um casaco de lã (era inverno) e agarrou nele. Mordeu a primeira vez no dedo. Meu padrasto era um homem grande, alto e forte. Jogava a ratazana longe e ela avançava de novo nele e mordia.Eu subi na mesa da cozinha, gritando com medo e nojo. A ratazana devia estar endemoninhada ou com hidrofobia. Ela entrou no quarto do lado de fora, pegou os gatinhos recém nascidos um a um e matou todos. Não houve tempo de fazer nada pelos filhotes A minha gata se engalfinhava com a ratazana, mas ela conseguia pegar os gatinhos pelos dentes, sacudia e matava. Era sangue pra todo lado. Miados, gritos. Quem tem gato sabe como os miados parecem lamentos. Eu assisti tudo de cima da mesa gritando e chorando por causa dos meus gatinhos. O dia amanhecia quando finalmente a ratazana saiu pela porta. Eu fiquei lá, em cima da mesa, chorando pelos meus gatinhos. Meu padrasto foi para o hospital pela segunda vez em menos de um mês. Mudamos no mesmo dia. Nunca mais vi minha gata nem voltei naquela casa.Algum tempo se passou. Um dia, cheguei da escola e minha mãe estava lavando louça. Foi quando me dei conta que as mãos dela estavam curadas, sem lesões!!! Ninguém havia notado isto nem ela mesma. Simplesmente sumiram. Não sei o que havia naquela casa, nem pq queriam que mudássemos de lá. O prédio incendiado foi demolido e construí-se outro no lugar. Nunca soube-se de qualquer outro incidente. De vez em qdo me pergunto: são os lugares que moramos ou somos nós que provocamos estas manifestações? Ainda não sei responder.
Axo q depois d tanta coisa,vcs kerem mais eh descansar,neh? Eu tb....
That´s all folks!