"Obrigado por vir,de td coração!"
quarta-feira, abril 25, 2007
Mais uma do CCBB,Casa da rua Upitanga,Chácara do Recreio e O encontro
Bom genti,vou ser bem curtinha,naon apenas por causa dakele velho papo d q post d histórias eh mtu longo,mas tb pq acabou as da Adri,ao menos ateh o presente momento,pois tdnho o q eu ja sabia,ja ta aew,pra td mundo ler.Vamu xorar? Axo q naon,penso q vamu torcer pra ela skrever mais,ja q dificilmente conheceremos otra pessoa com tantos episódios reais e sinistros ja vividos....
Mais uma do CCBB
Eu já contei um história do CCBB - Centro Cultural do Banco do Brasil, da época que meu primo era chefe de segurança lá. Vou postar mais uma:Quem já esteve ou já viu o prédio do CCBB, na Rua Primeiro de Março, Centro do Rio de Janeiro, sabe que é um prédio antiquíssimo. Já contei aqui uma parte da história real deste prédio de 1880 e no que foi transformado na época da escravatura. Alguma reforma foi feita mas mantém belíssima arquitetura original, com ovaladas janelas, envidraçadas, imensas, que quase alcançam o teto em abóbada, de pé direito altíssimo. Não são todos os andares que estão abertos à visitação, nem mesmo os seguranças tem acesso a eles. Estão lacrados, obviamente por guardaram tesouros de época, como telas, esculturas, barras de ouro e jóias da coroa.Pois bem, durante o dia é visitado por centenas de pessoas, é um entra e sai o dia inteiro. À noite, quando ficam apenas a equipe de segurança, a maioria das luzes são apagadas, ficando apenas as de iluminação fraca, essencial. São nessas noites que os homens e mulheres que guardam todo o acervo do Centro Cultural veêm e ouvem coisas inexplicaveis. Meu primo Cláudio estava no setor dele, uma sala de aço, fechada com uma porta tb de aço, impossível de derrubar. Neste dia, além da equipe normal haviam tb o Sr. Estevão, um segurança na faixa de seus cinquenta anos, e um rapaz de 23 anos, chamado Alexandre, este um jovem negro, forte, corpo esculpido nas academias. Cada um fazia vigilancia de um andar. Meu primo, no meio de cameras de vigilância e planilhas a preencher, os contatos diretos com outros seguranças são feitos através de uma portinhola de vidro à prova de balas que fica na porta ou através do rádio, que muitas vezes não funciona, devido a interferencias não muito bem explicadas. De repente, o silêncio é quebrado por uma sucessão de murros na porta de aço. BAM BAM BAM!!!!
Meu primo levanta da cadeira, mão no coltre da arma, e vai olhar quem estava batendo na porta. Não é o procedimento correto, pq antes de qualquer segurança subir ao andar onde ele fica, deve-se anunciar pelo radio e pedir permissão. Existem regras de segurança. Mas, era madrugada, e podia ser um assalto, algo assim.Meu primo olhou pela portinhola e viu o Sr. Estevão, aterrorizado, todo suado, sem fôlego, esmurrando a porta e gritando: ABRE!! ABRE!! ABRE A PORTA!!Meu primo, antes de abrir a porta, pergunta o que houve e ele responde, gritando, do outro lado: NÃO SEI!! NÃO SEI!! ABRE A PORTA PELO AMOR DE DEUS!!Bem, meu primo abre a porta e o Sr. Estevão entra feito um foguete na sala. Estava tremendo, suando, sem poder falar, pq ele subiu as escadas correndo. Antes que o meu primo pudese fechar a porta, o outro segurança Alexandre aparece também correndo e gritando, entrando na sala de aço e derrubando tudo que estava pela frente. O rapaz estava muito nervoso e chorando. Estava cinza de tanto medo.- Eu não trabalho mais aqui! Nunca mais boto meus pés aqui! Dizia o tempo todo.Meu primo Cláudio é super calmo, uma pessoa centrada e trabalha neste lugar há muito tempo. Mandou os dois sentarem, beberem água e recuperarem o fôlego para poder então saber o que estava acontecendo. O sr. Estevão falou primeiro: Eu não sei! Não sei o que aconteceu! Eu vi o Alexandre no andar de baixo, subindo as escadas feito um louco e gritando, não quis nem saber o que era. Corri também!! O garoto tem 23 anos, forte pra caramba com uma arma dessas na mão, vejo o moleque gritando e chorando, subindo os degraus de 2 em 2, tu acha que ia ficar lá pra ver???
Daí meu primo se concentra no rapaz ainda palido e tremendo. Daí ele conta o que aconteceu. - Olha, eu vou te contar, mas sei que tu não vai acreditar em mim. Foi tudo muito rápido. Fiz minha ronda normal e estava sentado na cadeira perto da janela que dá pra rua. Tudo muito normal e silencioso. Liguei meu radinho de pilha e estava ouvindo música quando, do nada, as cortinas começaram a voar, todas ao mesmo tempo, como se as janelas estivessem abertas e uma ventania lá fora. Foi quando, de repente, os vidros da janela que estava do meu lado explodiram e voou estilhaço pra tudo quanto foi lado. Tinha vidro quebrado na minha roupa, no meu colo, na cadeira, no chão. Me levantei, pisei num monte de caquinho, sacudi a camisa, limpei a calça dos vidros, inclusive na barra da calça tinham uns cacos também. Quando me viro pra ver que porra foi aquela, eu juro por Deus, Seu Cláudio, que os vidros estavam lá, inteirinhos!!! Não havia nada!!! Não tinha vidro quebrado, não tinha cortina voando, nem janela aberta, não tinha nadinha! Eu nunca mais volto aqui! Quero minha demissão agora, to indo pra casa!Realmente, estava tudo inteiro, nada fora do lugar. Mas o Alexandre deixou o CCBB e nunca mais voltou lá, nem para visitar os amigos. Meu primo me contou essa história e muitas outras mais, inclusive algumas que aconteceram com ele no CCBB, uma delas já postei aqui. Ele acredita em tudo que o rapaz contou.Algumas semanas depois, o Sr. Estevão, também pediu demissão. Mas essa é uma outra história....
Casa da rua Upitanga
Eu e minha família moramos numa casa em Inhaúma, na Rua Upitanga. Eu já estava casada, morava no segundo andar e meus pais e irmãos no térreo. Casa grande, antiga mas reformada, tinha um terreno enorme com palmeira, mangueira, muitas plantas, churrasqueira, piscina, e tinha uma edícula de 2 andares com banheiro no final do terreno, que virou guarda trecos e em cima, um quarto de passar roupas. Esta casa pertencia a um casal sem filhos e estava vazia desde que o pai da mulher faleceu e o casal foi morar em Teresópolis. Nesta época minha irmã Patrícia (sempre ela) vivia às turras com minha mãe. Adolescente, brigavam sempre, e ela ameaçava ir embora de casa. Eu ouvia os paus da minha casa. Nunca me metia e quando ela estava de cabeça cheia, subia as escadas e passava umas semanas na minha casa, até as coisas acalmarem. Certa vez cumpriu a ameaça de forma inusitada. Após uma discussão, juntou suas coisas e se instalou nesse prediozinho no final do terreno. Foi motivo de riso pq quem sai de casa SAI DE CASA, mas ela saiu da casa mas não do terreno. Ficou tudo bem por uns dias. A Patricia chegava em casa, passava direto pelo corredor externo e ia pro novo quarto dela. Não entrava mais na casa da mãe e usava o banheiro de fora. Queria ficar sozinha.Uma noite quando ela chegou do trabalho e armou o maior escandalo pq encontrou as coisa dela reviradas. Gritou, perguntou pra todos, e ninguém admitiu ter entrado no quarto. Ficou um tempo resmungando mas nada descobriu. Uma madrugada bateu na porta de casa apavorada pq estava dormindo e ouviu uns barulhos estranhos em cima do telhado. Tinha acordado assustada, ficou encolhida com medo, criando coragem pra ir olhar, quando abriu a porta deu um medão e saiu correndo pra minha casa, acordando todo mundo.Ela começou a ficar assustada e se sentindo mal em ficar naquele quarto. Se sentia vigiada, como se alguém estivesse olhando e as vezes achava que via algo ou alguém, um vulto passando atrás dela.
Uma noite chegou e a luz do quarto dela estava acesa. Estranhou poderia ser que ela estivesse esquecido acesa. Mas ela estava com medo de ficar lá. Confessou que queria voltar pro antigo quarto dela, dentro de casa, mas não queria dar o braço a torcer.Eu mesma, algumas vezes, achava que minha irmã já tinha chegado em casa pq percebia movimento dentro do quarto dela mas não havia ninguém. Uma vez chamei meu marido e meu pai pq poderia ser um ladrão que tivesse pulado o muro da casa do terreno de trás.Com tudo isso ela começou a dormir na minha casa. Tinha medo de ficar lá sozinha. Num fim de semana, ela estava limpando o quarto, pq achou que tvz fosse impressão dela, o quarto era antigo, pintura velha, com teias de aranha, bagunçado e tvz tudo que ela estava vendo fosse uma impressão ruim.Neste mesmo dia, após a limpeza, ela estava estudando pro vestibular, quando sentiu um arrepio na nuca. Ela tinha certeza que tinha alguém atrás dela mas estava apavorada demais para olhar. Ficou lá sentada, com o livro na mão, fingindo que nada estava acontecendo, suando frio e o coração explodindo no peito de tanto pavor. Reuniu coragem e deu um pulo e olhou para trás. Foi quando viu um homem acima do chão, enforcado, olhos extremamente abertos, língua roxa para fora, cabeça tombada pro lado.Deu um grito que chamou a atenção dos vizinhos, saiu correndo, derrubando tudo á sua frente e PULOU do segundo andar, se machucando toda.Depois disso, foi que viemos saber que o pai da mulher que morava lá antes não havia morrido, ela tinha se enforcado dentro daquele quarto. Nunca mais minha irmã botou os pés dentro dele. Meu pai que reuniu as coisas dela e uns poucos meses depois nos mudamos de lá. Este episódio explicou muitas coisas estranhas que aconteceram no período que moramos lá.
Aconteciam coisas estranhas sim, mas não sabíamos sobrenaturais. Coisas tolas como: ter certeza que deixou as chaves em cima da mesinha e não encontrar mais lá, revirar a casa inteira e encontra-las (depois de horas de procura) em cima da mesma mesinha; armários revirados (a culpa sempre era do cachorro, coitado!) embora cachorro não saiba usar chave; sentir que tem alguém atrás de vc ou olhando pra vc e qdo vira não tem ninguém; uma vez vi as pernas de uma homem passar pelo corredor quando estava sozinha em casa; sair de casa e qdo voltava todas as luzes de casa, TODAS mesmo estavam acesas e acabava que um culpava o outro por esquecer tudo ligado; e a mais aterrorizante: sabe aquela cena do filme O sexto sentido que o garoto estava comendo na cozinha e a mãe sai um instante e no instante seguinte TODAS as portas e gavetas estavam abertas? Pois é.. já aconteceu.
Chácara do Recreio
Aqui no Recreio dos Bandeirantes - Rio de Janeiro existe um condomínio chamado Chácara do Recreio. Era (e ainda é, em parte) um lugar ermo, de mata fechada, sem nenhuma infraestrutura. Apenas matas e praias selvagens.Hoje em dia o Chácara é um condomínio de várias casas geminadas, muito bonito, arborizado, lazer total. Mas me dava arrepios sempre que eu ia lá (minha familia tem uma prestadora de serviços neste condomínio). Sentia uma coisa ruim, uma opressão. Horrível. Volta e meia sabiamos de uma tragedia particular de um morador. As coisas não fluem, parecem atranvacadas, nada sai do lugar Tempos atrás, soube que, numa obra que fizeram, foram encontradas várias ossadas enterradas. A polícia foi chamada, peritos do IML mas o caso foi abafado para a mídia. Mas corre à boca pequena que antes deste terreno ser vendido para o condomínio, havia uma casa neste local, para onde eram levados, na época da repressão, presos políticos na década de 60/70 e ali eram torturados e mortos. Ontem meu filho estava neste local com alguns amigpos. Estava participando de uma despedida de um colega que está indo morar em outro estado. Um pouco mais de meia noite, estavam todos conversando, sentados na entrada do salão de festas, junto a porta de vidro, quando alguém mexe na maçaneta. Na primeira vez ninguém comentou nada, na segunda se olharam assustados e perguntaram: - Ouviram isso? Na terceira vez ouviram um barulho: TUM!!! Levantaram todos e foram olhar pelo vidro, para ver se tinha alguém "zoando" com eles. Meu filho, achando que era brincadeira de alguém, pegou a máquina digital e disse: - Vcs sabem que espírito adora tirar fotos! E tirou uma foto deles. O resultado está aí:
http://www.wallpaperwindows.blogspot.com/
Para mim está bastante visível, mas se vcs quiserem salvem a foto e botem num programa para aumentar o zoom.
A verdade é que eu mesma sou bastante cética... Meu filho chegou assustadissimo em casa por conta disso... Mas não é montagem, não sei fazer isso, não tenho tempo de aprender e seria perda de tempo pq meu intuito é descobrir se existe algo inexplicavel nesta foto.Não sei se é devido aquele fonomeno em que a visão procura "ver" formas conhecidas ou se realmente tem algo lá. Eis o que eu e meus filhos vimos:1 - À direita tem uma criança de vestido longo, quase escondida atrás de uma coluna, dá pra ver perfeitamente.2- No meio deles existem duas outras formas: uma mais alta de chapeu, dá para ver os dentes, outra mais abaixo bem visivel o rosto; 3 - e acima, à esquerda um outro rosto.4 - Uma outra pessoa viu uma forma ao lado do vaso de plantas, mas eu acho que são apenas pedras.Pode ser uma ilusão de ótica mas vai explicar a maçaneta mexendo e o barulho?
O encontro
Nesta Páscoa fui para MG na casa da minha irmã, onde reuni meus irmãos. Papo vai, papo vem, minha irmã diz que quer sair da casa onde mora, que é assombrada, tem vultos, ela tem pesadelos todos os dias e que a menina que cuida do meu sobrinho, depois que anoitece, não entra no quarto dela de jeito algum. Depois eu conto o que já houve lá. Nisso, meu irmão conta o que aconteceu com ele, lá em Inhaúma (sempre lá) quando ele fazia o curso Tamandaré. Ele tinha uns 16/17 anos e numa discussão com minha mãe por causa de religião, disse a ela que não acreditava no diabo. Que era invenção, história para assustar as crianças. Minha mãe fala pra ele assim: - Vou pedir a Deus para te mostrar o muindo espiritual, para vc ver que o diabo existe. Ele responde: - Pode pedir, quero até conhece-lo.Bem, um tempo passou e um dia meu irmão estava vindo do curso,. à noite. O ônibus estava vazio, só tinha ele, estavam quase no ponto final. Nisso, um homem senta ao lado dele. Meu irmão estranha porque o onibus estava vazio e tinha um monte de assentos vagos mas deixou pra lá. O homem, sem olhar pra ele, diz: - Você não queria me conhecer? Estou aqui. Meu irmão olha pra ele, pensa que é um doido, um tarado. O homem continua: - Estou aqui. Você não queria saber se eu existia? Eu vim me encontrar com você.Meu irmão lembra do que minha mãe disse dias atrás, quase tem um troço. Queria sumir dali, saltar pela janela. Estava quase chegando no ponto que ele ia saltar. Ele nem sabe como, mas se levanta, puxa a campanhia e quando está descendo nos degraus o homem já está lá fora, esperando por ele!!!
Ele nunca correu tanto na vida. Conta que quanto mais ele corria mais o homem corria atrás, que o sentia nos calcanhares e um pavor, um horror tomou conta dele, que só sabia pedir socorro a Deus e perdão. Nesta correria ele encontra com meu tio nas ruas de Inhaúma, que na epoca era do BOPE e estava a trabalho. Meu irmão pula no pescoço do meu tio, aos prantos e num desespero que ele teve que leva-lo pra casa de carro da policia e entregá-lo pra minha mãe...
Uns meses atrás meu marido e meu cunhado estavam na área da minha casa, fazendo churrasco e bebendo. O portão da garagem, que dá para a rua, estava aberto. Meu cunhado sentado numa cadeira e meu marido de pé, de costas para o portão, conversando, contando piadas, comendo e claro, bebendo. Meu marido conta que estavam lá, os dois papeando e quando ele olha de rabo de olho, vê um rapaz de camisa vermelha atrás dele, bem junto. Ele pensa que é meu filho, o Raphael, que tem a mania de brincar assim, chegando bem perto, devagar e sem fazer barulho e dar um susto. Aí ele pensa: Ele está pensando que eu não estou vendo, vou me virar e dar um susto antes. Quando ele se vira não tinha ninguém atrás dele!!! Quase que tem um troço. Logo ele que morre de medo das coisas que acontecem na minha casa. Acabou o churrasco na mesma hora.
Histórias (Ou estórias),vividas e postadas por Adriana Vieira
Fala sehrio,neh? Tamo terminando e ja da saudades....
That´s all folks!
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